10 Problemas Comuns com Seguro Viagem e Como Resolê-los

10 Problemas Comuns com Seguro Viagem e Como Resolê-los
Introdução
Você já pensou na tranquilidade que um seguro viagem pode trazer antes de embarcar para outro estado ou país? Ao contratar o serviço, a expectativa é de segurança contra imprevistos, como acidentes, doenças ou até extravio de bagagem.
No entanto, na prática, muitos consumidores enfrentam dúvidas e até frustrações. Este artigo do Portal D-Direito foi preparado para explicar os principais problemas jurídicos relacionados ao seguro viagem e como solucioná-los de forma rápida, segura e dentro da lei.
1. Negativa de Cobertura Médica
Um dos problemas mais comuns é a seguradora negar atendimento sob a justificativa de que o evento não está coberto pelo contrato.
Exemplo prático: turista com crise alérgica grave recebe negativa porque a empresa alegou ser doença pré-existente.
Solução jurídica: O Código de Defesa do Consumidor (CDC) Lei 8.078/1990 protege contra cláusulas abusivas. Caso a exclusão não esteja clara no contrato, o consumidor pode acionar o Procon e o Judiciário.
2. Atraso no Atendimento Médico
Em muitos casos, o segurado precisa de urgência, mas o atendimento demora horas ou até dias.
Exemplo prático: viajante sofre fratura leve e só consegue autorização após inúmeros telefonemas.
Solução: Registre todos os contatos com protocolo. Caso haja risco à saúde, procure atendimento particular imediato e exija reembolso na Justiça.
3. Exclusão de Doença Pré-Existente
As seguradoras frequentemente alegam que não cobrem doenças diagnosticadas antes da viagem.
Solução: A negativa só é válida se a cláusula estiver expressa e clara no contrato. Caso contrário, cabe recurso administrativo ou ação judicial.
4. Limite de Cobertura Insuficiente
Muitos planos possuem limite baixo, insuficiente em países com saúde cara, como EUA.
Solução: Na contratação, verifique o valor mínimo exigido pelo país (exemplo: países da União Europeia exigem cobertura de €30.000).
5. Extravios de Bagagem
O seguro viagem pode cobrir ou complementar a indenização da companhia aérea.
Exemplo: bagagem perdida em conexão internacional.
Solução: Reclamar diretamente com a companhia aérea (até 7 dias) e acionar o seguro viagem paralelamente.
6. Cancelamento da Viagem
Nem todos os seguros cobrem cancelamento, mesmo por motivos de saúde.
Solução: Confira antes da contratação. Caso neguem cobertura, busque amparo no CDC, pois a publicidade do seguro não pode induzir o consumidor ao erro.
7. Falta de Reembolso
Mesmo com comprovantes, muitas seguradoras protelam o pagamento.
Solução: O segurado pode recorrer ao Juizado Especial Cível, pedindo indenização por danos morais além do reembolso.
8. Problemas com Assistência Jurídica no Exterior
Alguns seguros oferecem suporte jurídico, mas não entregam na prática.
Exemplo: turista envolvido em acidente de trânsito sem apoio da seguradora.
Solução: O contrato deve prever assistência. Em caso de descumprimento, cabe processo judicial no Brasil.
9. Morte ou Invalidez
Coberturas de morte acidental ou invalidez podem gerar negativas injustas.
Solução: Herdeiros podem exigir judicialmente a indenização, mesmo anos após o fato.
10. Informações Contratuais Confusas
Muitos consumidores só descobrem exclusões no momento do sinistro.
Solução: A Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) www.susep.gov.br regula contratos e garante transparência. Denuncie cláusulas abusivas.
FAQ – Perguntas Frequentes sobre Seguro Viagem
1. O seguro viagem é obrigatório?
Sim, em alguns países como os do Espaço Schengen (Europa).
2. Posso acionar o seguro para doenças crônicas?
Depende do contrato, mas negativas injustas podem ser questionadas judicialmente.
3. A seguradora pode demorar para aprovar meu atendimento?
Não. O CDC exige prestação de serviço imediata em casos de urgência.
4. Quem fiscaliza as seguradoras de viagem no Brasil?
A SUSEP e os órgãos de defesa do consumidor.
5. Posso reclamar sem advogado?
Sim, em causas até 40 salários mínimos no Juizado Especial Cível.
Reflexão Final
O seguro viagem deve trazer tranquilidade, mas pode se tornar uma dor de cabeça se o consumidor não conhecer seus direitos. O Portal D-Direito reforça a importância de ler atentamente o contrato, exigir transparência e buscar apoio legal sempre que houver abusos.
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